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Nota da SAC

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29-Nov-2012 Somente 0,1% das passagens custa mais de R$ 1,5 mil

Dados da ANAC demonstram que a cada mil passagens comercializadas no Brasil, apenas uma foi vendida por mais de R$ 1.500,00. Em 2011, 16% das passagens foram comercializadas por valores inferiores a R$ 100,00. No primeiro semestre de 2012, tendência de queda foi mantida

Brasília, 29 de novembro de 2012 - Sobre a questão das tarifas comercializadas pelas empresas aéreas no Brasil, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) esclarece que desde a implementação do regime de liberdade tarifária no transporte aéreo brasileiro, em 2002, a evolução das tarifas praticadas pelas companhias aéreas apresentou uma significativa redução no país. Dados da ANAC mostram que em 2002 a tarifa média real paga pelo passageiro foi de R$ 498,04, enquanto em 2011 essa mesma tarifa caiu para R$ 282,67, uma redução de 43% no período. No primeiro semestre de 2012 a tarifa média foi de R$ 272,64 mantendo, portanto, sua tendência de queda. Ao mesmo tempo, a oferta de assentos pelas companhias aéreas aumentou 138% (crescimento médio de mais de 10% ao ano) e a demanda por transporte aéreo aumentou em mais de 150% (crescimento médio de 11,2% ao ano). No período, o número anual de passageiros transportados passou de 33 milhões para 85 milhões.

Em 2011, 16% das passagens foram comercializadas por valores inferiores a R$ 100,00. A título comparativo, dez anos atrás, praticamente nenhuma passagem foi comercializada a preços tão baixos. Em 2011, quase metade das passagens (46%) foram comercializadas por valores inferiores a R$ 200,00 (em 2002, esse intervalo correspondia a apenas 7% das passagens).

No outro extremo, apenas 13% das passagens aéreas foram comercializadas em 2011 por valores superiores a R$ 500,00. Em particular, passagens acima de R$ 1.000,00 representaram cerca de 1% de todas as viagens aéreas realizadas no país. A relevante queda nos preços das passagens se verifica quando comparados os dados com o ano de 2002, no qual 37% das passagens foram comercializadas por valores superiores a R$ 500,00, sendo 6,3% acima de R$ 1.000,00.

Sobre a existência de passagens de ida e volta de final de ano cujos valores são superiores a R$ 5.000,00, a SAC ressalta que a análise dos dados de pesquisas realizadas pela ANAC demonstra que as passagens efetivamente comercializadas a valores acima de R$ 1.500,00 correspondem a aproximadamente 0,1% do total de passagens comercializadas no país. Isso significa que a cada mil passagens comercializadas no Brasil, apenas uma é comercializada a mais de R$ 1.500,00. Veja tabela abaixo: